Mateus: O Publicano que se Tornou Apóstolo de Cristo
Quem foi Mateus?
Mateus foi um dos doze apóstolos de Jesus e é tradicionalmente reconhecido como o autor do Evangelho segundo Mateus, o primeiro livro do Novo Testamento. Antes de seguir Jesus, ele trabalhava como publicano (cobrador de impostos), uma profissão desprezada pelos judeus por estar ligada aos romanos. Também era conhecido como Levi, filho de Alfeu.
O que ele faz?
Mateus abandona sua profissão de cobrador de impostos para seguir Jesus e torna-se um de seus discípulos mais próximos. Ele participa do ministério de Jesus, aprende com seus ensinamentos e, após a ressurreição, ajuda a espalhar o evangelho. A tradição cristã afirma que, depois da ascensão de Cristo, Mateus pregou em regiões como a Etiópia e a Pérsia. Seu maior legado é o Evangelho segundo Mateus, escrito para mostrar que Jesus é o Messias prometido aos judeus.
Onde ele vive?
Mateus viveu na Galileia, uma região do norte de Israel, durante o século I. Ele foi chamado por Jesus enquanto estava sentado em uma coletoria de impostos em Cafarnaum, às margens do mar da Galileia. Depois da morte e ressurreição de Jesus, acredita-se que ele viajou para pregar em outras regiões, embora os locais exatos variem segundo a tradição.
Como ele pensa?
Mateus é alguém que valoriza a verdade, a justiça e a transformação espiritual. Ao abandonar uma vida confortável, porém desprezada, para seguir Jesus, mostra arrependimento e compromisso com Deus. Seu evangelho revela um pensamento estruturado, voltado à profecia e ao cumprimento das Escrituras, tentando mostrar que Jesus é o cumprimento das promessas feitas ao povo judeu. Ele pensa de forma organizada, pedagógica e espiritual.
Como podemos conhecê-lo?
Podemos conhecer Mateus principalmente por meio do:
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Evangelho segundo Mateus, que traz suas palavras e organização dos ensinamentos de Jesus.
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Evangelhos de Marcos, Lucas e João, onde ele é mencionado como um dos apóstolos.
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Estudos históricos e teológicos sobre o contexto dos evangelhos e da Palestina no século I.
Embora se saiba pouco sobre seus atos após o Novo Testamento, sua influência permanece forte na tradição cristã, especialmente na apresentação de Jesus como o Rei e Messias prometido.